Projeto Teia oferece terapêutica complementar à doença mental

 

Um espaço de expressão artística, nascido nas instalações do Hospital Universitário de Coimbra, transformou-se numa Casa de Artes que abriu caminho a uma abordagem diferente à doença mental.

 

O passo foi dado com o “Nós os Loucos”, um projeto que decorreu entre novembro e início de abril, a envolver arte bruta – desenho, lápis de cor e papel - e que se propôs acompanhar a terapêutica existente conduzida pelo Centro de Resposta Integrada de Psiquiatria do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

 

O sucesso levou a pensar já na segunda fase, o TEia, sigla para “Teatro, Escrita e intervenção artística”, também coordenado e dinamizado pelo Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica, Pedro Renca, juntamente com a Enfermeira Ana Ferreira e uma terapeuta ocupacional, cujo objetivo é abrir a oferta a outras expressões artísticas, procurando agora parcerias na área geográfica de Coimbra.

 

O Enfermeiro Pedro Renca sublinha que o projeto “procura favorecer a relação terapêutica e empática entre os participantes e induzir o seu bem-estar”, num ambiente de igualdade, assente no princípio de que “todos são participantes”.